segunda-feira, 21 de maio de 2012

Saudade, saudade...

Sabe aqueles momentos em que a gente sente toda a saudade do mundo de alguém? Aquele tipo de saudade que a gente tem que se estende até às coisinhas mais irritantes que a pessoa faz? Coisas do tipo querer saber onde a gente vai, com quem a gente vai sair e a que horas vai voltar? Pois é.

A distancia daquele que amamos tem disso. E o que fazer para aliviar este aperto?
Ô bendita internet que tem a capacidade de nos aproximar, mesmo que virtualmente. Ah, se não fosse essa ferramenta!

Quem dera ela nos permitisse tocar, abraçar, ganhar um colo.

Saudade é uma coisa engraçada. E nunca fomos educados para sentir saudade. E ela às vezes é inevitável. 
As pessoas se afastam. Não por vontade, mas às vezes por necessidade de alçar vôos mais longos.

Nossa caminhada é repleta de partidas e chegadas. Nos afastamos de uns e encontramos outros.
O coração é assim mesmo: plástico. Não DE plástico. Plástico de plasticidade, que estica, se estende. Plástico porque é capaz de acomodar muitas situações, sentimentos, pessoas. E a saudade onde fica? Fica ali alargando o coração. 

Sentir saudade nos remete a coisas boas. Já escrevi sobre isso. Acho que porque já senti isso antes e sei que ela vai me acompanhar sempre. Fica mais fácil com o tempo. Eu garanto.

Mas quem disse que não é bom sentir saudade? Ela com certeza torna o reencontro ainda mais interessante.