segunda-feira, 12 de março de 2012

Recomeçar é preciso.


Nos renovamos todos os dias e passamos por diversas transformações ao longo da vida que fica impossível dizer que continuamos os mesmos de anos atrás. Somos atravessados por inúmeros fatores e eles vão nos moldando, nos adaptando para as novas configurações que se apresentam para nós.

Para todos os finais de ciclo, novos ciclos se iniciam e é preciso adaptar-se para seguir em frente da forma mais tranquila possível.

Estamos acostumados com hábitos, formas e cores das situações que nos cercam, seja trabalho, estudo, relacionamentos. Quando este terreno familiar se desestabiliza, leva com ele um pouco do nosso próprio equilíbrio.

Mas para que as coisas se encaixem, é preciso um pouco de desorganização. Sim, isso mesmo.

Quando tudo está certo, dado, familiar e sob controle, geralmente não precisamos nos preocupar com a linha do tempo e com o rumo das coisas. Elas parecem acontecer naturalmente.

Quando algo sai do nosso controle, “sacode” nossa vivência e faz com que a gente precise repensar o caminho escolhido, as direções que tomamos e como traçaremos o novo percurso a ser seguido.

Novos ciclos se fazem necessários. Recomeçar a caminhar por caminhos desconhecidos, às vezes assusta.

Mas é preciso força de vontade para se adaptar. Esse é um processo doloroso. Abrimos mão daquilo que foi confortável e apostamos no incerto. Não ter controle mexe com algo muito íntimo nosso.

Mesmo no caminho já conhecido, às vezes precisamos inovar. Mas é preciso estar disponível. O que vamos recomeçar hoje?

quinta-feira, 8 de março de 2012

A hora da despedida

Essa semana queria não ter compromissos. Queria ter podido passar mais tempo recolhida no ninho. Queria ter ficado grudada a todo momento.

Essa semana é a semana de "cair a ficha", do dar-se conta, de perceber como o tempo passa rápido e como a gente tem que aproveitar as pequenas coisas do nosso cotidiano.

Nestes últimos dias percebi o quanto as pessoas são importantes e como elas podem fazer falta nos mínimos detalhes.

Hoje e amanhã são dias de despedida. Não uma despedida permanente, mas uma despedida longa.
E sabe, espero que seja longa, porque quanto mais longa ela for, mais certa vou estar que tudo deu certo como o planejado.

A gente fica. Com o coração na mão.
Mas fica bem, porque tem que ficar, porque precisa esperar e deixar tudo certo para o grande retorno.
Mas um pedaço da gente vai junto. Nem que seja para cuidar dos passos de quem parte.

Tem momentos na vida em que só o que nos resta é desejar "boa sorte e juízo". É, os conselhos se invertem. Os papéis se invertem.

Mas fica a reflexão: aproveitemos de fato os momentos que a gente passa com a família e amigos. Potencializemos cada instante que temos ao lado daqueles que amamos.
Saudade às vezes é inevitável. Mas ela existe para nos lembrar daquilo que foi bom e que, em breve, vai nos brindar mais uma vez.

Boa viagem!