segunda-feira, 16 de julho de 2012

O dever e o prazer

Ah, que coisa mais boa poder fazer somente aquilo que nos dá prazer, poder escolher fazer o que nos agrada, o que nos traz satisfação.
Desde pequenos, somos treinados (ou deveríamos ser) a pequenas frustrações. Desde cedo aprendemos que temos obrigações, que não se pode tudo a toda hora.
O dia está frio lá fora, a vontade de ficar deitado embaixo das cobertas é mais forte do que a pressão social do trabalho. Mas somos chamados a cumprir um papel, exercer uma função e não é mais possível em certa altura optar por um caminho diferente.
E assim seguimos diariamente. Por mais prazeroso que seja nosso trabalho, há momentos em que somos chamados a atuar em situações que possam causar desconforto.
O que nos resta? Ou nos conformamos e assumimos os compromissos que a vida adulta nos apresenta ou sofremos as consequências que cada ato nos reserva.
Nem sempre as escolhas são fáceis. Mas precisamos pesar os elementos e equilibrar nossa balança.
Não é possível viver só de prazeres porque as frustrações estão ai a nos trazer pequenas doses de realidade diariamente.
Quanto antes nos acostumarmos com essa ideia, antes deixaremos de sofrer com aquilo que muitas vezes não podemos controlar. Encontremos em cada situação um motivo para nos manter firmes, porque no final, compensa.