terça-feira, 23 de outubro de 2012

O poder das escolhas

A reflexão é sempre bem-vinda, em qualquer instante do dia. Ela nos permite significar e resignificar acontecimentos, repensar e (re)agir.

Nos momentos de dúvida ou tristeza, os caminhos que escolhemos nem sempre ficam claros e os acontecimentos cotidianos acabam por parecer aleatórios e sem sentido. Por que as coisas acontecem? Como chegamos onde estamos?

Cada caminho que escolhemos é uma consequência que assumimos.
Deixamos coisas de lado para nos focarmos em outras. Escolher a" implica em de repente não escolher "b".

Somos responsáveis por aquilo que escolhemos hoje. Prestaremos contas mais além.
Quando agimos de forma inconsequente, colheremos frutos disso posteriormente. 

Não é uma questão de destino. É mais do que isso.
É poder entender que se seguimos por esta estrada, foi porque embarcamos nesta rota.
Isso não quer dizer que estamos certos ou errados. Cada caminho nos leva para lugares distintos e cabe a nós mesmos avaliarmos o que é melhor ou não.

Sempre é tempo de repensar o caminho. Sempre há escolha a ser feita.
Plantar é opcional. Colher é obrigatório.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Momentos de transição

Há dias em que tudo parece dar errado. As coisas não se encaixam, as energias não batem e a gente não se entende.

A gente põe a culpa nas mais diversas situações, porque na verdade às vezes é difícil encontrar um único fator que desencadeia uma insatisfação.

Quando as coisas desandam, dificilmente se perde uma única esfera da nossa vida. O trabalho se complica, a vida social fica comprometida e até mesmo os relacionamentos são afetados por momentos de crise.

E a gente clama por mudanças, estipula prazos e espera que as coisas se resolvam e se transformem para que se recupere a tão sonhada paz.

A má notícia é que depois de momentos de caos, de perda de equilíbrio, de nada adianta esperar por um fator que mude as nossas vidas. A mudança tem que partir de nós.
Sabe aquela frase que circula por ai: "seja a mudança que você quer no mundo"? Pois é. É disso que estou falando.

Para que as coisas mudem, nós temos que mudar. Nem que seja de perspectiva.
Quando a gente muda, as coisas e a forma de ver as coisas mudam.

Vamos respirar e pensar nas possibilidades. 
O que eu posso fazer na minha vida HOJE para deixar o meu AMANHÃ mais próximo daquilo que eu desejo?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O corpo fala

E chega o dia em que a gente cansa.
Cansa de esperar, cansa de se estressar, cansa de repetir as mesmas palavras furadas, cansa o corpo e a alma.

Às vezes o cansaço vem na hora. O fato acontece e pá! Bate a bobeira, a vontade de ficar na cama, de tomar um banho e não sair mais debaixo daquela água quente que cai sobre nossa cabeça.
Às vezes demora. Tem gente que é do tipo que guarda. Cada gotinha que cai fica ali, alterando o estado das coisas. Parece silenciosa... Só parece.

Chega o momento em que o copo transborda.
Escorre indiscriminadamente o líquido e molha toda a superfície. Uma vez molhada, não é mais possível nega o fato: o corpo fala! 
Enquanto a gente demora para escutar, ele sofre.

Ai vem a sessão interminável de sintomas físicos. 
A cabeça dói, o coração dispara. 
Ou a gente pára ou continua negando ao corpo (e a mente) o direito de se expressar apesar da boca dizer não.

O corpo pede: "descansa". A consciência diz: "não".
O corpo paga.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Vivemos esperando dias melhores

Deparar-se com a morte talvez seja uma das mais complexas dificuldades do ser humano.
Vivemos como se fossemos durar para sempre mas sabendo que nosso prazo de validade um dia se extinguirá.
A morte é a nossa única certeza entre tantas as nossas dúvidas.

Vivemos sem saber nosso dia de partida.
Às vezes ao acordarmos não imaginamos o que nos reserva o dia. Este pode ser nosso último dia, nossa última chance de viver.
Exatamente por não sabermos quando tudo termina que precisamos valorizar cada dia.
A gente passa uma vida em busca de algo que nos faça ser feliz, que nos faça sentir realizados.
Vivemos em função de objetivos e pode ser que, em meio a tantos planejamentos, não sobre tempo para colocar em prática.

Ou então, um belo dia a morte vem e carrega de nós alguém que nos é querido.
Nunca estaremos preparados. Por mais previsível que as situações sejam.

Valorizemos os instantes compartilhados. Não percamos tempo com mágoas e ressentimentos.
Porque no fim nada disso importa.

domingo, 19 de agosto de 2012

Da difícil arte de conviver

Viver é uma arte. Às vezes é uma arte que nos exige muita paciência. Relacionar-se com as pessoas não é uma coisa fácil.

Há momentos em que por motivos pessoais ou por qualquer outra questão envolvida, as pessoas vão nos magoar. 
Há pessoas que não calculam o quanto suas atitudes são capazes de acabar com o dia de alguém.
Vivem suas vidas baseadas no agora e pouco ligam para as consequências de suas palavras. Disparam-nas como flechas desgovernadas e venenosas.

Surpreendemo-nos todos os dias com as decepções que as pessoas nos causam.
Descobrimos que um belo sorriso pode esconder um coração perverso.
Descobrimos também que muitas delas têm memória curta e simplesmente vivem como se nada tivessem a nos dizer ou como se pedir desculpas apagasse alguns de seus atos.

Difícil não parar por um momento e levantar um escudo que nos proteja de todo e qualquer mal. A vontade é fechar-se para o mundo e não confiar em mais ninguém.

Não guardemos rancor. Cada um é responsável por tudo aquilo que faz e prestará contas de suas atitudes no momento certo.
A gente acaba descobrindo que confiar demais ou de menos é um equívoco.

Cedo ou tarde as pessoas nos mostram sua real intenção.
As máscaras sempre caem. Não porque a gravidade as obrigue, mas porque são pesadas demais para serem mantidas por muito tempo.

Não nos apeguemos com quem não tem a mesma sintonia.
Continuemos em frente apesar dos pesares. Sempre há motivos para acreditar.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O dever e o prazer

Ah, que coisa mais boa poder fazer somente aquilo que nos dá prazer, poder escolher fazer o que nos agrada, o que nos traz satisfação.
Desde pequenos, somos treinados (ou deveríamos ser) a pequenas frustrações. Desde cedo aprendemos que temos obrigações, que não se pode tudo a toda hora.
O dia está frio lá fora, a vontade de ficar deitado embaixo das cobertas é mais forte do que a pressão social do trabalho. Mas somos chamados a cumprir um papel, exercer uma função e não é mais possível em certa altura optar por um caminho diferente.
E assim seguimos diariamente. Por mais prazeroso que seja nosso trabalho, há momentos em que somos chamados a atuar em situações que possam causar desconforto.
O que nos resta? Ou nos conformamos e assumimos os compromissos que a vida adulta nos apresenta ou sofremos as consequências que cada ato nos reserva.
Nem sempre as escolhas são fáceis. Mas precisamos pesar os elementos e equilibrar nossa balança.
Não é possível viver só de prazeres porque as frustrações estão ai a nos trazer pequenas doses de realidade diariamente.
Quanto antes nos acostumarmos com essa ideia, antes deixaremos de sofrer com aquilo que muitas vezes não podemos controlar. Encontremos em cada situação um motivo para nos manter firmes, porque no final, compensa.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cuidando do cuidador


Na minha profissão, meu “fazer” é basicamente oferecer apoio e cuidado àqueles que buscam auxílio psicológico. Seja por estarem fragilizados ou por buscar um maior conhecimento a respeito de si e de suas respostas às situações cotidianas, as pessoas esperam ser acolhidas quando se encontram frente a frente com um psicólogo.

Trabalhando em uma equipe interdisciplinar, muitas vezes o cuidado fica restrito a população que nós, enquanto profissionais, atendemos.

Em certos atendimentos, deparamo-nos com situações onde há muita vulnerabilidade e faz-se necessário um trabalho de apoio e fortalecimento de vínculos e inserção dessas famílias nos serviços básicos da rede onde eles estão territorializados.

Nessas situações, fica uma importante reflexão a respeito do cuidado com o cuidador, com a equipe que atende essas pessoas. Pois é. Isso é de fundamental importância! Dar escuta a quem escuta, cuidar de quem cuida.
A equipe precisa de um mínimo de cuidado consigo mesma para poder oferecer cuidado para com os usuários do serviço.
E como se dá esse cuidado? Ele acontece?

Como eu posso cuidar do meu colega? (Não só na área da saúde, assistência, mas meu colega de trabalho que também contribui para o bom andamento e resultado do trabalho final).

Trabalho em equipe é difícil, mas é essencial para começar o cuidado com o cuidador. É importante trocar, dividir, auxiliar e principalmente respeitar o trabalho do colega.

Quando nos sentimos cuidados, ficamos mais seguros para resolver as situações de trabalho. Quando somos cuidados, é possível o verdadeiro e efetivo cuidado com o outro.
Com base nessas reflexões, estamos sendo cuidados? Estamos cuidando dos nossos colegas?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Saudade, saudade...

Sabe aqueles momentos em que a gente sente toda a saudade do mundo de alguém? Aquele tipo de saudade que a gente tem que se estende até às coisinhas mais irritantes que a pessoa faz? Coisas do tipo querer saber onde a gente vai, com quem a gente vai sair e a que horas vai voltar? Pois é.

A distancia daquele que amamos tem disso. E o que fazer para aliviar este aperto?
Ô bendita internet que tem a capacidade de nos aproximar, mesmo que virtualmente. Ah, se não fosse essa ferramenta!

Quem dera ela nos permitisse tocar, abraçar, ganhar um colo.

Saudade é uma coisa engraçada. E nunca fomos educados para sentir saudade. E ela às vezes é inevitável. 
As pessoas se afastam. Não por vontade, mas às vezes por necessidade de alçar vôos mais longos.

Nossa caminhada é repleta de partidas e chegadas. Nos afastamos de uns e encontramos outros.
O coração é assim mesmo: plástico. Não DE plástico. Plástico de plasticidade, que estica, se estende. Plástico porque é capaz de acomodar muitas situações, sentimentos, pessoas. E a saudade onde fica? Fica ali alargando o coração. 

Sentir saudade nos remete a coisas boas. Já escrevi sobre isso. Acho que porque já senti isso antes e sei que ela vai me acompanhar sempre. Fica mais fácil com o tempo. Eu garanto.

Mas quem disse que não é bom sentir saudade? Ela com certeza torna o reencontro ainda mais interessante.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Um dia a gente aprende. E será que aprende?

Um dia a gente aprende a não se estressar com as pequenas intempéries do cotidiano. É difícil.
Tem dias que simplesmente tudo parece dar errado. Ou há dias em que as coisas até se encaminham bem, mas um detalhe (na maioria das vezes nada importante) faz o copo transbordar e toda a paciência e boa vontade vão por água abaixo.

Nessas horas, as pequenas coisas se transformam em grandes coisas e todas as conquistas do dia parecem diminuir ou perder o valor no equilíbrio natural.

De nada adianta fazer cara feia.
Os probleminhas não desaparecem com caretas, birras e meninices.
Eles ficam ali a nos encarar e a dar risada dos nossos atropelos e da falta de capacidade que nos encontramos. Parecem até se divertir.
O que nos resta se não encarar de frente e "tirar de letra"?

Um dia a gente aprende a não se deixar afetar pelas coisas que não podemos controlar.
Um dia a gente ganha uma dose de paciência extra e enfrenta as adversidades com um sorriso mais largo no rosto.

Porque às vezes é só isso. Sorrir e esperar passar.
Algumas situações realmente são desagradáveis. Se estressar, bater pé e se deixar "estragar" não vai resolver absolutamente nada.

É preciso exercício forte de canalização para que a gente possa não se abater com essas coisas. Atitude esta que a gente carrega para todos os âmbitos da vida. E funciona. Se funciona! Canalizar essa energia planejando coisas boas, fazendo aquilo que nos agrada, enfim.

Mas é preciso uma boa dose de disponibilidade. E de força de vontade. E de paciência. Parece muito. Mas aos poucos a gente aprende.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Recomeçar é preciso.


Nos renovamos todos os dias e passamos por diversas transformações ao longo da vida que fica impossível dizer que continuamos os mesmos de anos atrás. Somos atravessados por inúmeros fatores e eles vão nos moldando, nos adaptando para as novas configurações que se apresentam para nós.

Para todos os finais de ciclo, novos ciclos se iniciam e é preciso adaptar-se para seguir em frente da forma mais tranquila possível.

Estamos acostumados com hábitos, formas e cores das situações que nos cercam, seja trabalho, estudo, relacionamentos. Quando este terreno familiar se desestabiliza, leva com ele um pouco do nosso próprio equilíbrio.

Mas para que as coisas se encaixem, é preciso um pouco de desorganização. Sim, isso mesmo.

Quando tudo está certo, dado, familiar e sob controle, geralmente não precisamos nos preocupar com a linha do tempo e com o rumo das coisas. Elas parecem acontecer naturalmente.

Quando algo sai do nosso controle, “sacode” nossa vivência e faz com que a gente precise repensar o caminho escolhido, as direções que tomamos e como traçaremos o novo percurso a ser seguido.

Novos ciclos se fazem necessários. Recomeçar a caminhar por caminhos desconhecidos, às vezes assusta.

Mas é preciso força de vontade para se adaptar. Esse é um processo doloroso. Abrimos mão daquilo que foi confortável e apostamos no incerto. Não ter controle mexe com algo muito íntimo nosso.

Mesmo no caminho já conhecido, às vezes precisamos inovar. Mas é preciso estar disponível. O que vamos recomeçar hoje?

quinta-feira, 8 de março de 2012

A hora da despedida

Essa semana queria não ter compromissos. Queria ter podido passar mais tempo recolhida no ninho. Queria ter ficado grudada a todo momento.

Essa semana é a semana de "cair a ficha", do dar-se conta, de perceber como o tempo passa rápido e como a gente tem que aproveitar as pequenas coisas do nosso cotidiano.

Nestes últimos dias percebi o quanto as pessoas são importantes e como elas podem fazer falta nos mínimos detalhes.

Hoje e amanhã são dias de despedida. Não uma despedida permanente, mas uma despedida longa.
E sabe, espero que seja longa, porque quanto mais longa ela for, mais certa vou estar que tudo deu certo como o planejado.

A gente fica. Com o coração na mão.
Mas fica bem, porque tem que ficar, porque precisa esperar e deixar tudo certo para o grande retorno.
Mas um pedaço da gente vai junto. Nem que seja para cuidar dos passos de quem parte.

Tem momentos na vida em que só o que nos resta é desejar "boa sorte e juízo". É, os conselhos se invertem. Os papéis se invertem.

Mas fica a reflexão: aproveitemos de fato os momentos que a gente passa com a família e amigos. Potencializemos cada instante que temos ao lado daqueles que amamos.
Saudade às vezes é inevitável. Mas ela existe para nos lembrar daquilo que foi bom e que, em breve, vai nos brindar mais uma vez.

Boa viagem!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Amor não precisa de explicações

Muitas vezes as pessoas questionam o porquê de amarmos tal pessoa e outra não.
Perguntam-se como a gente escolhe os pares e porque nos atraímos. Como passamos a gostar, em que momento que a atração se torna algo mais?

Sinceramente penso da seguinte maneira: para amar não precisamos de explicações. A gente ama e ponto. Por quê? Não sei. Acredito que é essa a nossa natureza: ser afetivo com outro ser humano que nos faça bem. Ou não.
As pessoas são estranhas mesmo. Amam aqueles que as maltratam. Desprezam aqueles que as querem bem. Vai saber.

O que a gente tem que saber é que não há motivos explicáveis para as loucuras que o coração faz. Até existem, mas não vai adiantar tentar explicar em termos concretos.
Quando estamos apaixonados nenhuma explicação cabe, nenhuma serve, nenhuma convence.

Ela é bonita e ele um ogro? E dai?
Ele é sarado e ela gordinha? E dai?
Eles não combinam em nenhuma constelação do sistema solar? E dai?

Precisa seguir um roteiro para uma pessoa querer ficar junto com outra?
"A coisa" é muito mais simples, amigos. Não precisa de nada pré-definido para gostar. As pessoas se conhecem, se gostam e querem passar mais tempo juntas. Simples assim. Sem maiores definições. Sem precisar que ninguém goste ou aprove aquilo que esteticamente combina ou não.

Resta aos que escolheram caminhar juntos, "peitar" essa decisão e seguir em busca de "sei lá o quê" os faça feliz.
E para quem fica buscando explicações, há tantas coisas nesse mundo que ainda não explicamos. Esquentem suas cabeças com questões mais importantes, como a própria felicidade.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Falta, que falta?!


Como são ricas as trocas que hoje em dia a internet e as redes sociais nos permitem! É muito interessante observar a repercussão que um comentário toma quando postado num simples clique. Uma reflexão nossa que passa a ser compartilhada por outros tantos que se identificam com aqueles 140 caracteres.

Estava refletindo a respeito da falta. Aquela sensação que temos quando tudo parece certo, quando apesar dos pesares sorrimos, seguimos, vivemos, mas quando algo lá dentro ainda nos aponta um vaziozinho incomodativo.

Parece ruim, mas na verdade é coisa boa.
A incompletude nossa de cada dia é o que nos movimenta, nos motiva, nos faz correr atrás dos objetivos.
É por essa "falta" que a gente continua investindo, fazendo projetos, mudando planos.

Bom seria se a gente tivesse tudo aquilo que deseja. Bom? Duvido muito! Que infelicidade não precisar se mover para nada! Que marasmo simplesmente acordar sem se preocupar com aquilo que deixamos de ter.

A falta nos movimenta em busca de algo. Deve ser vista como algo positivo em essência. Mas não significa que a gente não possa ou não deva sentir essa falta. Afinal ela nos mostra que mesmo desejando, ainda somos (e seremos sempre) incompletos.

E ai, o que/quem te faz falta hoje?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ano novo, solução nova


Pois é. 2012 chegou e foi logo dizendo a que veio.

Início de ano é sempre motivador. É um estopim para novos projetos, novas metas, novos propósitos.
Esse momento pode ser imensamente positivo. Mas há momentos em que os problemas se apresentam logo de cara, assim de supetão, sem prévio aviso e sem preparação emocional.

Quando coisas ruins nos acontecem, procuramos evitar o problema, tentando assim (eu diria que em vão) evitar maiores sofrimentos.
Ficamos divididos entre seguir em frente e deixar o que ficou de ruim para trás ou resolver de vez aquilo que está pendente.

Parece simples (e lógica) a escolha: resolver de uma vez aquilo que nos aflige. Mas nem sempre é assim. Nem sempre esse caminho é o mais fácil. Ele requer que estejamos dispostos a enfrentar todas as facetas do problema, nossas responsabilidades e que estejamos dispostos a assumir riscos. Risco até de ser julgado pelos outros.

Quando é o momento de passar por cima das coisas e assumir os riscos?
Quando vale a pena?

Quem dera as respostas estivessem prontas. Não estão. É nossa construção, nossa reflexão que vai nos auxiliar na tomada de decisões.
Importante é fazer aquilo que a gente acredita estar certo, seguir aquilo que nos dará satisfação e buscar ser feliz em cada escolha.