segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cada um dá o que tem de melhor

Li uma história há algum tempo e resolvi compartilhar aqui. Acredito que aquilo que nos faz refletir é válido ser lido e dividido.

"Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário... Ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras.
Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradece e pede que aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza. Joga fora o lixo, lava e desinfeta a bandeja, enche-a de flores, e devolve com um cartão, onde está a frase: "A gente dá o que tem de melhor...”

A história tem moral e tudo mais. Está na rede para quem quiser pesquisar.

O importante a se pensar é simples: cada um dá o que tem de melhor. E acho que a gente deve pensar isso não só na hora em que as pessoas nos magoam ou são ingratas conosco por algum motivo. Mas também quando a gente vai agir com os outros.

Temos o costume de tratar bem as pessoas quando precisamos delas de alguma forma. A gente esquece que devemos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados.
Clichê, mas é bem por ai.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desacelere-se

Passando por uma rua da minha cidade hoje pela manhã, senti um gostoso perfume de lírios trazido pelo vento.

Como estava com tempo, parei em frente a casa de onde o perfume exalava e gastei poucos minutos para apreciar aquelas belas flores e sentir o aroma doce delas.

Já havia passado outras vezes por aquela rua e sentido o cheiro inúmeras primaveras. Jamais parei para pensar de onde vinha e que flores eram aquelas que nos presenteavam com tão belo agrado.

Dei-me conta mais uma vez: a correria cotidiana nos priva de tantos pequenos prazeres! A gente corre o tempo todo, sempre tão atarefados e com o relógio nos denunciando o quão poucas são as 24 horas do dia.
E nessa caminhada apressada a gente deixa passar tantas coisas.

E por que corremos tanto se não para termos tempo para as coisas que nos trazem prazer? Irônico, não? Corremos para otimizar o tempo e para GANHAR tempo.

E o que ganhamos na verdade? Sobra tempo para o que realmente importa?

É claro que o ritmo das coisas é acelerado e as tarefas diárias nos exigem maior agilidade. Mas será que é preciso correr tanto?
Como podemos fazer aquilo que nos propomos e ainda aproveitar os pequenos espaços de tempo entre as atividades?

A gente precisa aprender a desacelerar. Somos treinamos desde sempre a correr, agilizar, movimentar. E quem nos ensina a ir mais devagar? Quem nos ensina que há momentos em que não precisamos tanta pressa?

Estou escrevendo aqui sabendo que tenho tantas outras coisas ainda no dia a realizar. Mas me permito parar por um momento. Me permito refletir e voltar a pensar no perfume doce daqueles lírios de hoje de manhã.