quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de maio - Dia da Luta Antimanicomial


Hoje, dia de 18 de maio, comemora-se o dia da Luta Antimanicomial. E alguns vão se perguntar: "o que eu tenho a ver com isso?"
Primeiro, acho importante contextualizar o movimento. (Resumidamente).

Em 1987, alguns trabalhadores da área da saúde reuniram-se em Bauru (SP) e, ligados ao movimento da Reforma Sanitária (um dos que deram origem ao SUS) experimentaram as influências da desinstitucionalização já iniciada na Europa.

Deste movimento, surge a Reforma Psiquiátrica - que tem por objetivo reformular as práticas em saúde mental no país.
Entre as principais mudanças, está a extinção dos chamados manicômios e a criação de serviços substitutivos no cuidado do sofrimento psíquico.

A Lei Paulo Delgado (Lei 10216 de 2001) está ai para garantir novos modelos de tratamento de transtornos mentais no Brasil.

Acredito que um filme que ilustre bem a questão da saúde mental, práticas e falhas e que certamente é minha recomendação para hoje é o brasileiro "Bicho de sete cabeças (2001)" dirigido por Laís Bodanzky. O filme é baseado na obra de Austregésilo Carrano Bueno - "Canto dos Malditos" - contando a experiência do autor em um hospital psiquiátrico.

Ah, e o que tu tens a ver com tudo isso, né? Será que já paraste para pensar na incidência de transtornos psiquiátricos que acometem a população só aqui no Brasil?
Não?
Observa os noticiários. Observa a tua volta. Observa na própria família quantas pessoas têm ou já tiveram sintomas de depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, entre outros.

O importante é que movimentos como esse garantiram às milhares de pessoas que necessitam deste tipo de atenção especializada um cuidado maior, menos traumático e com práticas mais humanas.

Ainda estamos longe do ideal. Ainda faltam leitos em hospitais gerais. Ainda falta mais humanização na medicina. Ainda falta maior atenção do poder público.

Todos nós fazemos parte desta luta diária.
Até porque, de perto, ninguém é normal e isto é um fato.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pode ser mais impessoal?


Quando eu acho que nada mais estapafúrdio possa acontecer em termos de humanidade, surpreendo-me absurdamente com as coisas que a contemporaneidade apresenta para nós.

Conversando com uma amiga psicóloga, eis que ela, navegando pela rede depara-se com um site especializado em término de relacionamentos.
Isso mesmo: especializado em "pé na bunda"!!!

Segue link para aqueles que, assim como eu, acharam que era "Pegadinha do Malandro": ---> http://acessa.me/dm2C


A falta de compromisso, o medo do envolvimento e a dificuldade de vincular-se a outro ser humano já eram "top" das preocupações dos solteiros de plantão. Mais essa agora?! O que mais o ser humano vai criar para evitar a maturidade emocional?

Inversão de valores? Pouco envolvimento? Vazio social?
Sem maiores análises.
Tirem suas próprias conclusões.

domingo, 1 de maio de 2011

Apoio cultural - "La garantia soy yo"


Acho realmente uma pena a falta de interesse de alguns municípios quando se trata de divulgar eventos culturais que ocorrem na cidade.
Como "projeto de atriz" fico entristecida que só fiquemos sabendo de exposições, teatros, e espetáculos diversos quando fazemos parte deste meio e corremos atrás.

Ontem, estive presente e pude prestigiar o trabalho dos colegas do grupo "Teatro Velho do Saco": o Leandro Coimbra e o Zé Roberto Soares Jr (o querido Tchakaruga de Paranaguá) na peça "La garantia soy yo" (imagem). A apresentação ocorreu no Teatro Municipal de São Leopoldo.

A Satand Up Comedy tem duração de uma hora e meia aproximadamente. O bom humor e a qualidade técnica e artística dos atores em cena é a marca registrada do espetáculo.
Os quadros e personagens nos cativam não só pela qualidade do humor, mas pela atuação mais que consagrada destes dois talentosos meninos! Domínio do público do início ao fim da apresentação.

Nesta noite foi gravado o Dvd da peça.

Indico e promovo sempre quando o trabalho é de qualidade. E este com certeza é um trabalho que vale ser divulgado e podemos esperar ouvir muitas vezes o nome dessa gurizada por ai nestes nossos palcos.