quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Buscando a inspiração

Há mais de um mês que olho para esta página e nada brota no meu pensamento. A bendita inspiração me abandonou temporariamente. E abandonou os amigos que sempre sugerem postagens, idéias e comentários.

O pânico daquele que é chamado a escrever é justamente olhar para a página branca e ela continuar desta forma. Rs

No embalo das férias, do início do novo ano, da programação das metas de trabalho e pessoais, acabamos saturando as reflexões e escrever se torna algo adiável.

Mas isso não é uma coisa necessariamente ruim.
Escrevemos quando algo em nós transborda, seja indignação, saudade, amor, tristeza, mágoa, etc.

A calmaria dos últimos dias acabou por bloquear certos transbordamentos.

Escrevo sobre aquilo que me toca, que me afeta (de afeto, sentimento), que me possibilita a construção, a modelação e o melhor entendimento sobre um conceito, uma idéia.
Escrevo sobre aquilo que aprendo, que vivencio, que percebo.

Troco, transmito e divido com os leitores aquilo que é comum, que nos estreita, que entendo como algo que aproxima.

E não que eu não tenha pensado, não tenha sentido, não tenha observado ou percebido. Acredito que tudo isto tem acontecido com a mesma intensidade, com a mesma frequência.

Acho que às vezes nos falta o tempo certo de absorver tudo o que se passa conosco.
Estreitar o pensamento e escolher aquele que mais inspira, que mais motiva para que ele se torne palavra, frase, parágrafo e enfim, texto.

Continuo buscando a inspiração e, como sempre, aceitando as contribuições sempre tão carinhosas dos amigos e leitores que dividem este espaço comigo.

Boas inspirações para todos nós!